Friday, August 18, 2006

emo? que isso rapá. sou muito macho

Esses dias de folga forçada e molho total dentro de casa tem me dado muito tempo. Muito mesmo. Mais do que eu julgo necessário para manter um mínimo de sanidade.
Mas como manter a sanidade nunca foi o meu forte, o melhor mesmo é se entregar para os prazeres da tv aberta do período vespertino. Eu dou preferência à nossa programaçãoa local feita com muita raça, muita vontade, muitos sorrisos e muita massa corrida na cara de pau.
Um dos mais divertidos dos últimos dias foi o programa do rapaz descolado, que se propôs a discutir os emos. hehehe.
É isso mesmo. os emos.
Mas porque não? O assunto já deu uma esfriada até porque a rede globo (famosa por chegar por último quando o assunto é comportamento jovem)já fez matéria no fantástico (tem um dublagem hilária no you tube com essa matéria. procura que vale a pena), mas estamos em londrina, né. ainda dá tempo.
Daí a discussão era sobre os emos e chamaram uma psicóloga (eu disse que esse povo é tudo maluco, drogado, perdido no mundo, seu dotô!) e uma estudante ou professora de moda.
Olha. Eu juro que queria lembrar dos termos que a estudante/professora de moda usava para descrever... são aqueles que a gente ouve quando entrevistam uns costureiros aí: "eles jogam com essa coisa da diversidade. por cima de um preto punk ele também faz uma fusion com vermelho".
E o rapaz descolado tinha se ligado que numas fotos do simple plans da vida eles usavam umas camisetas do mickey, pernalonga e tals. Então era o gancho dele falar das marditas camisetas. Mas a professora/estudante num dava moral e continuava com as teorias fashion estilísticas do norte do paraná para os emos. Tinha também o cabelo deles, que era uma "necessiadade de se esconder" e tals.
A psicóloga tentou se salvar e dizer que não gosta de rotular e que adolescnte é assim mesmo...daí eu desliguei, porque até na ociosidade a gente tem noção o que é perder tempo.
Toda essa história me lembrou uma antiga que euvi, quando uma apresentadora também local, mas já com seus 50 e plásticas para parecer 45, disse que naquele dia "íamos aprender como é uma dança rave". é isso aí. devem ter chamado um cara do empório guimarães para fazer a tal da dança rave.
Olha. Isso qui não é um ataque a ninguém especificamente, mas sim à falta absoluta de embasamento que as pessoas se propõe a discutir qualquer assunto. Minha profissão me põe nessa fogueira e, muitas vezes, caio na mesma armadilha e o resultado só pode ser um : superficialidade.
Ps- Eu num tenho (quase) nada contra os emos. acho que é melhro começar a adolescência ouvindo cpm 22 do que calypso. uma hora eles se tocam que tem coisa bem melhor

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

viche, tô desatualizada mesmo...mal sabia da existência deles...rs

7:28:00 PM  
Anonymous Anonymous said...

esse negócio de emos me faz lembrar de mim mesma que ficava puta da vida quando me chamavam de grunge em meados dos (bons) anos 90. tudo bem que não tinha muito a ver usar conturno e camisa de flanela amarrada na cintura no calor do verão brasileiro. mas, eu achava o cúmulo ouvir falar em "movimento" grunge, como se um monte de gente estivesse mobilizada em torno de algum ideal ou de um estatuto de comportamento, coisa do tipo: "para ser grunge vc primeiro ouve nirvana, depois deixa de pentear o cabelo, compra umas roupas de brechó..." hoje, quer mesmo saber? Eles tinham que se referir aquele tipo de adolescente de algum jeito. O mais fácil foi inventar um nome.

2:07:00 PM  

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