A título de comparação

Olha essa foto Agora olha essaE tem essa aí

Nada contra ninguém. Nem contra a música dela. Acho até legal

Mas por uma questão de dotes, além dos musicais, que prefiro a Juliette e a Cat Power no palco ao invés de Bjork.

Continuo na campanha por um mundo menos injusto.

Duas mocinhas por uma esquimó

Olha só algumas imagens do festival Lollapalooza, que tá acontecendo nos EUA. Além de todos aqueles shows legais que todos queremos ver e tudo reunido num só lugar, tem imagens fantátiscas como essas. O Iggy (segunda foto de cima para baixo) botando o terror e logo em seguida a moça mais rock dos últimos tempos.
E fazendo o que? Dando uma de Iggy.
Aposto que a moçada num achou nenhum um pouco ruim ela se jogar por cima da galera. Você acharia? Eu não. De jeito nenhum
Agora a nota triste para os fãs paranaenses da vesguinha. Ela não toca no Tim de Curitiba. Só em SP e Rio. Foda. Colocaram a esquimó em Curitiba e deixaram de fora a Cat Power e a Juliete.
O mundo é injusto. Eu sei.


Ps- foto roubada do blog do Lucio Ribeiro.

Groove and Roll

Vai lá!

Dia 22 de agosto

Discotecagem comigo, Alessandra e Carol
22 horas no Valentino.
The Kinks, Stones, Ike and Tina, Aretha Franklin, Spencer Davis Group, the Kingsmen, The Who, Wilson Picket, The Troggs e mais um monte de coisa...

Rock n´roll é coisa de zumbi

Vivemos em tempos estranhos. São inúmeros os relatos de pessoas dizendo terem visto por aí, em carne e osso, grupos de pessoas já dadas como mortas. E em suas aparições eles gritam, pulam e enlouquecem um monte de gente. Podem ser vistos em rituais, que envolvem uma grande massa de pessoas voltadas para apenas um ponto e que dançam alucinadamente. Existem até mesmo relatos de que, recentemente, em um desses acontecimentos, uma multidão de pessoas viu Jesus e Maria Acorrentada em pleno deserto da Califórnia.

É. O mundo pop anda mesmo de cabeça para baixo. Há alguns anos a minha lista de show preferidos nunca seria completada, porque Pixies, Stooges, Dinosaur Jr, Mutantes ou mesmo o Jesus and Mary Chain estavam mortos e enterrados em seus anos de glória e rock n´roll. Mas a moda agora é bater a poeira do velho casaco e voltar a tocar com os amigos/desafetos em troca de uma grana bem substancial e pela alegria dos fãs que nunca, sequer, sonharam em ver esse pessoal aí tocar de novo.

Claro que a gente não fica triste de poder ver Frank Black empunhar a guitarra e gritar “I´ve got something against you”. Pelo contrário. Outro motivo de alegria é ver o vovô Iggy subir num palco e ensinar toda a molecada que rock n´ roll é perigoso, selvagem e somente ele cantando “I Wanna be your dog” consegue demonstrar isso.

A volta dos mortos vivos não é novidade. Antes chamava revival e quase todos utilizavam essa prática. Mas isso era para aquelas bandas lá dos anos 60, que juntavam os cacos para manter a aposentadoria. Atualmente a gente vê essa galera dos anos 80 e 90 subindo aos palcos depois de cinco ou dez anos parados.

Mas o que estamos vendo? Depois de muitos anos dando declarações que o tempo do grupo já passou, que a sua carreira solo segue um caminho diferente e blá, blá, blá eles voltam alegres e dizendo que as rusgas do passado ficaram para trás. Pô. Claro que ficaram. Muitos deles afundaram em projetos paralelos ou solos e os cachês atuais chegam fácil, fácil a um milhão de doletas. Numa dessa, até eu estou pensando em voltar com a minha banda de trash metal.

Mas se a moda é essa, o negócio é fazer projeção. Qual será a volta mais quente de 2007 ou 2008? Eu acredito que Police (já confirmado) e Smiths (Morrissey ainda está valorizando o passe) são os que vão esquentar os tamborins da passarela dos mortos vivos. Eu, sinceramente, vou acender uma vela para que o Stephen Malkmus deixe de besteira e ressuscite com o Pavement.