emo? que isso rapá. sou muito macho
Esses dias de folga forçada e molho total dentro de casa tem me dado muito tempo. Muito mesmo. Mais do que eu julgo necessário para manter um mínimo de sanidade.
Mas como manter a sanidade nunca foi o meu forte, o melhor mesmo é se entregar para os prazeres da tv aberta do período vespertino. Eu dou preferência à nossa programaçãoa local feita com muita raça, muita vontade, muitos sorrisos e muita massa corrida na cara de pau.
Um dos mais divertidos dos últimos dias foi o programa do rapaz descolado, que se propôs a discutir os emos. hehehe.
É isso mesmo. os emos.
Mas porque não? O assunto já deu uma esfriada até porque a rede globo (famosa por chegar por último quando o assunto é comportamento jovem)já fez matéria no fantástico (tem um dublagem hilária no you tube com essa matéria. procura que vale a pena), mas estamos em londrina, né. ainda dá tempo.
Daí a discussão era sobre os emos e chamaram uma psicóloga (eu disse que esse povo é tudo maluco, drogado, perdido no mundo, seu dotô!) e uma estudante ou professora de moda.
Olha. Eu juro que queria lembrar dos termos que a estudante/professora de moda usava para descrever... são aqueles que a gente ouve quando entrevistam uns costureiros aí: "eles jogam com essa coisa da diversidade. por cima de um preto punk ele também faz uma fusion com vermelho".
E o rapaz descolado tinha se ligado que numas fotos do simple plans da vida eles usavam umas camisetas do mickey, pernalonga e tals. Então era o gancho dele falar das marditas camisetas. Mas a professora/estudante num dava moral e continuava com as teorias fashion estilísticas do norte do paraná para os emos. Tinha também o cabelo deles, que era uma "necessiadade de se esconder" e tals.
A psicóloga tentou se salvar e dizer que não gosta de rotular e que adolescnte é assim mesmo...daí eu desliguei, porque até na ociosidade a gente tem noção o que é perder tempo.
Toda essa história me lembrou uma antiga que euvi, quando uma apresentadora também local, mas já com seus 50 e plásticas para parecer 45, disse que naquele dia "íamos aprender como é uma dança rave". é isso aí. devem ter chamado um cara do empório guimarães para fazer a tal da dança rave.
Olha. Isso qui não é um ataque a ninguém especificamente, mas sim à falta absoluta de embasamento que as pessoas se propõe a discutir qualquer assunto. Minha profissão me põe nessa fogueira e, muitas vezes, caio na mesma armadilha e o resultado só pode ser um : superficialidade.
Ps- Eu num tenho (quase) nada contra os emos. acho que é melhro começar a adolescência ouvindo cpm 22 do que calypso. uma hora eles se tocam que tem coisa bem melhor